domingo, 30 de maio de 2010

UMA SAIDA HONROSA ou UM IMENSO PESADELO - parte I





De novo não contei com revisor, o que atrasaria muito a postagem. Perdoem-me os evntuais erros.


Queixas de que os texto são  muito longos me levaram a postar este em duas partes

Há uma crescente preocupação com o recrudescimento da ameaça nuclear. A História mostra os riscos de procrastinar ,  quando se pode agir  para evitar perigos, enquanto ainda há tempo de abortá-los. Lula trouxe um fato novo ao cenário internacional, cobrando mais negociações com o Irã, enquanto as 5 potências atômicas do Conselho de Segurança da ONU - incluindo a Rússia - e recentemente a China -  estavam discutindo uma nova rodada de sanções contra o país - que não consideram confiável.  Por ironia, o Presidente Lula costuma ser criticado por procrastinar. Estará ele tentando atrapalhar  para agradar e   Irã. E com que finalidade?
 Tanto Obama   quanto Lula terão de encontrar uma saída honrosa
 -   se for possível - para  a  dificuldade em que aquele  meteu Lula e em que este se meteu. Ou a menos pior. E então os EUA poderão continuar sua política com o Irã, esperado que o mundo  continue o mesmo.
Em outro cenário, teremos Lula a querer se intrometer a longo prazo   nas relações entre  Irã e EUA, numa estratégia que envolve outros, como a Venezuela... isto é, na certeza da derrota de Serra...
ou...
        
 Aos que me criticam por estar falando tanto de nazismo, lembro que foi Ahmadinejad quem o exorcizou Hitler. Enquanto nega o Holocausto, vai apregoando um por sua conta.


Poucos meses após ter assinado um tratado de paz com a França e Inglaterra, Hitler invadiu a Polônia. Como havia um tratado de não - agressão com a Inglaterra, esta se viu obrigada a declarar guerra à Alemanha, começando a III Guerra Mundial. Inglaterra e França não puderam mais ficar contemporizando, como haviam feito até então, enquanto a Alemanha ia anexando países da Europa. A França foi invadida, e a Londres ficou sobre bombardeios  da Luftwaffe e das bombas voadoras Vi e V2 alemãs.


Hitler faz uma aliança coma a Rússia, para em seguida rompê-la e marchar sobre Stalingrado.
Os acordos são seguro apenas quando a confiabilidade de ambas as partes.

São estas trágicas lembranças que, de algum modo, levam a não mais se querer contemporizar, repetindo erro, perder tempo, correr riscos previsíveis, com protelações sentidas como inúteis. E perder vdas. Sobretudo, quando se tratam de bombas atômicas, e com países ou regimes considerados não confiáveis, como dizem ser o caso do Irã, que enriqueceu secretamente urânio por 18 anos, e agora se recusa a aceitar investigação em suas instalações nucleares, determinada pelo Conselho de Segurança da ONU. Mesmo tendo assinado o Tratado de Não Proliferação de Armas Atômicas.

O Conselho de Segurança está, ao que parece,  sabe com quem está tratando e querendo impedir que o perigo  cresça. Talvez fosse bom que Lula entendesse e passara colaborar.

2 Este acordo com o Brasil e Turquia não toca na questão sensível do urânio domestico. O Irã se comprometeu a entregar apenas 2/3 do seu urânio à Turquia para ser enriquecido; mas, no mesmo dia, um ayatollah comunicou que o Irã “continuará enriquecendo o urânio doméstico, o que ficar em seu poder”. A impressa estrangeira achou que esta atitude invalidaria inteiramente o acordo assinado .

Não obstante conhecer a posição americana - que só aceita conversar depois das inspeções - Lula cobra dos EUA conversações. Os EUA alegam que já foram tentadas diversas negociações para inspeções nas instalações atômicas iranianas. O Irã  promete aceitá-las, cria expectativas, mas na hora proíbe. Entre outras coisas, por atitudes como estas, cresceu a convicção - inclusive na mídia - de que o Irã não é confiável, que é perda de tempo. Espero que Lula tenha  consciência do que está fazendo, quando advoga a causa do Irã ou a avaliza. Ele pode - e com isso  o Brasil - estar sendo conivente com bomba atômica iraniana e suas consequências. E, às vezes, é difícil depois recuar de palavras ditas e de posições tomadas, sem dano maior.

De outro lado, o modo como as exigências foram feitas ao Irã, pelo Conselho de Segurança, tem a meu ver uma conotação arrogante e mesmo humilhante - embora possam ser necessárias.

Nenhum comentário: