De novo não contei com revisor, o que atrasaria muito a postagem. Perdoem-me os evntuais erros.
Há uma crescente preocupação com o recrudescimento da ameaça nuclear. A História mostra os riscos de procrastinar , quando se pode agir para evitar perigos, enquanto ainda há tempo de abortá-los. Lula trouxe um fato novo ao cenário internacional, cobrando mais negociações com o Irã, enquanto as 5 potências atômicas do Conselho de Segurança da ONU - incluindo a Rússia - e recentemente a China - estavam discutindo uma nova rodada de sanções contra o país - que não consideram confiável. Por ironia, o Presidente Lula costuma ser criticado por procrastinar. Estará ele tentando atrapalhar para agradar e Irã. E com que finalidade?
Tanto Obama quanto Lula terão de encontrar uma saída honrosa - se for possível - para a dificuldade em que aquele meteu Lula e em que este se meteu. Ou a menos pior. E então os EUA poderão continuar sua política com o Irã, esperado que o mundo continue o mesmo.
Em outro cenário, teremos Lula a querer se intrometer a longo prazo nas relações entre Irã e EUA, numa estratégia que envolve outros, como a Venezuela... isto é, na certeza da derrota de Serra...ou...
Aos que me criticam por estar falando tanto de nazismo, lembro que foi Ahmadinejad quem o exorcizou Hitler. Enquanto nega o Holocausto, vai apregoando um por sua conta.
Hitler faz uma aliança coma a Rússia, para em seguida rompê-la e marchar sobre Stalingrado.
Os acordos são seguro apenas quando a confiabilidade de ambas as partes.
São estas trágicas lembranças que, de algum modo, levam a não mais se querer contemporizar, repetindo erro, perder tempo, correr riscos previsíveis, com protelações sentidas como inúteis. E perder vdas. Sobretudo, quando se tratam de bombas atômicas, e com países ou regimes considerados não confiáveis, como dizem ser o caso do Irã, que enriqueceu secretamente urânio por 18 anos, e agora se recusa a aceitar investigação em suas instalações nucleares, determinada pelo Conselho de Segurança da ONU. Mesmo tendo assinado o Tratado de Não Proliferação de Armas Atômicas.
O Conselho de Segurança está, ao que parece, sabe com quem está tratando e querendo impedir que o perigo cresça. Talvez fosse bom que Lula entendesse e passara colaborar.
2 Este acordo com o Brasil e Turquia não toca na questão sensível do urânio domestico. O Irã se comprometeu a entregar apenas 2/3 do seu urânio à Turquia para ser enriquecido; mas, no mesmo dia, um ayatollah comunicou que o Irã “continuará enriquecendo o urânio doméstico, o que ficar em seu poder”. A impressa estrangeira achou que esta atitude invalidaria inteiramente o acordo assinado .
Não obstante conhecer a posição americana - que só aceita conversar depois das inspeções - Lula cobra dos EUA conversações. Os EUA alegam que já foram tentadas diversas negociações para inspeções nas instalações atômicas iranianas. O Irã promete aceitá-las, cria expectativas, mas na hora proíbe. Entre outras coisas, por atitudes como estas, cresceu a convicção - inclusive na mídia - de que o Irã não é confiável, que é perda de tempo. Espero que Lula tenha consciência do que está fazendo, quando advoga a causa do Irã ou a avaliza. Ele pode - e com isso o Brasil - estar sendo conivente com bomba atômica iraniana e suas consequências. E, às vezes, é difícil depois recuar de palavras ditas e de posições tomadas, sem dano maior.
De outro lado, o modo como as exigências foram feitas ao Irã, pelo Conselho de Segurança, tem a meu ver uma conotação arrogante e mesmo humilhante - embora possam ser necessárias.
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