sexta-feira, 16 de abril de 2010

Voltei...

      Lamento estar tanto tempo afastado. Espero que o POST de hoje recompense. Já estou podendo pôr figuras novamente;  não sei como. Também não sei porque fiquei sem poder.Mas estou sem corretor ortográfico. Coisas  desta nova versão do Blogspot.
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 1    Sem dúvida, o Governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral; marcou pontos junto à opinião pública ao resgatar comunidades da zona de domínio do tráfico, Dona Mariana, Pavão Pavãozinho, etc.

Há dias , assisti na TV uma grave ocorrência: devido a provável vingança pela morte de dois companheiros, feita pela polícia, o tráfico de drogas fez fechar toda uma região da cidade: comércio, escolas, Igreja, etc. Uma batida então, envolvendo cerca 150 policiais e diversos mandados de prisão, fizeram cerca de 15 prisões. Poderia ser o relato de uma ocorrência acontecida no Rio, ou em São Paulo. Mas foi em Belo Horizonte. Em todo canto é sempre a mesma coisa.Ninguém tem a solução para estes tipo de problema.

Espero que as proezas com as Unidades Pacificadoras tenham vida longa e resistam a uma eventual troca de administração. De qualquer modo, é um alívio para estas comunidades. Há relatos, na Internet, de abuso e violência policial contra moradores. A nossa polícia, infelizmente, carrega características da época da ditadura, quando pessoas eram totalmente desconsideradas.

Como dizia um falecido primo médico, muito querido - que estudou muito tempo em Dallas e conheceu a polícia de lá -, a nossa não se dá conta de sua função que é, antes de tudo, proteger e ajudar a população. Temo que por lá as coisas tenham piorado e a paranóia prevalecido depois do 11 de setembro.

As políticas do governador são de tal modo eivadas de intenções eleitoreiras que só a longo prazo poderemos avaliar seus acertos.

De qualquer modo, acho que todos nós concordamos que implantar as Unidades Pacificadoras na Rocinha e Complexo no Alemão deve ser uma tarefa árdua.

Há uma realidade da qual não se pode distanciar. Trafico é, na verdade,  umgrupo armado que não é destinado à prática de crimes em geral, contra a população – como o "crime não organizado”, Ela só é envolvida indiretamente, nos confrontos com a polícia, ou com bandos rivais. O Crime em geral, “Não Organizado”, poderia ser exterminado definitivamente; o Tráfico – o Crime Organizado – não, pois é diferente. Trata-se de uma atividade com raízes no mundo inteiro, destinada prioritariamente a dar cobertura armada - contra a polícia e grupos rivais - a uma atividade comercial ilícita, EXTREMAMENTE LUCRATIVA, - mas que assim mesmo presta serviços a uma grande parcela da população. O Tráfico vai adiante e passa a dominar as comunidades onde tem seus pontos de refinamento e de venda, praticando outros ilícitos, como cobrar pedágio, fornecer gás de bujão com exclusividade, interferir nas eleições, etc.

Quando são desalojados de um morro, vão para outro lugar. Apenas mudam de endereço. O Tráfico não acaba enquanto não forem enquadrados os financiadores da aquisição e distribuição das drogas; ou o usuãrios; ou mudar a Lei Não basta acabar com os chefões, os banqueiros; outros  poderão se prontificar a bancar o produto, tão volumoso é seu lucro.

A descriminalização das drogas é outra saída e praticamente já é um fato do Brasil. Na verdade ainda é um crime, mas cujas penas são de prestar trabalhos à coletividade ou assisstir a palestras educatvas. Não dá o.prisão. Só falta a descriminalização do forncimento das drogas. Mas ninguém sabe como fazer isto. As experiências  na Europa, acho que  não devam servir para um país de dimensão continental como o Brasil.

O que a polícia faz é um engano. Morto um traficante, sempre aparecerá outro. Ficção científica: se forem todos fuzilados, num país gigante como do Brasil,  outros logo invadirão e ocupação os espaços vagos. Pois é um comercio e o consumo não acaba, e é enorme. Não adianta atacar um lado do problema. É necessário equacionar os dois, fornecedor e consumidor,\sem caretice, sem preconceitos, dissimulações. Quando a polícia mata algum chefe importante, não resolve absolutamente nada. É só promoção pessoal. Pode é estar promovendo também sangrentas guerras entre quadrilhas rivais, em que morre tanta gente que não tem nada a ver! É só acompanhar o noticiário para. Para cada traficante morto, se apresentam logo outros dois. Esta política de ir atrás de bandido, matar, por na cadeia é o mesmo que enxugar gelo.

Sem dúvidas, que o que Cabral fez é ótimo para estas comunidades sofridas e mal-tratadas,  mas serve como   maquiagem para os problemas do Rio de Janeiro, como um todo, para as  dezenas de favelas; e para as legiões de consumidores aflitos; e é  uma espécie de vitrina eleitoral para Sérgio.

               Banqueiros = uso a palavra, não no sentido de um dono de banco, mas no mais amplo, de uma pessoa
                                              endinheirada que banca um negócio.



2   Lula sempre se vangloriou de ser um democrata, assim como seu governo, um exemplo de democracia. Eu concordava com simpatia. Mas os últimos acontecimentos põev dúvidas. Por ocasião escândalos envolvendo o Senado, Sarney, estando na berlinda - acusado por editar ou ser beneficiar por atos secretos - Lula foi em defesa do amigo, produzindo mais ou menos a seguinte frase publicada em todos jornais: “uma pessoa, como Sarney, com tão longa  historia de vida política não deve ser tratado deste modo." ou algo gênero. Neste momento arrefeceu minha simpatia por  nosso presidente-falante.

E vejam só o que disse o Presidente, estes dias, em defesa própria, não querendo pagar uma multa de 10.00 reais: “acho que a gente pode ter o direito de falar quando quiser, sem ´ não pode se falar isto, não pode aquilo' ... 'a gente não pode estar ser sujeito a um juiz ´“, referindo-se à campanha eleitoral que estava fazendo para sua eleita, Dilma Russef. Esse desabafo ocorreu por conta ter sido negado seu recurso junto ao STF, por ter sido condenação pelo Supremo Tribunal Eleitoral, acusado de propaganda eleitoral antecipada. Bem, ele que quer enquadrar a imprensa por falar o que ela bem entende; e  também o Tribunal de Contas da União que barra projetos irregulares e denuncia superfaturamentos nas contas da Administração.

Ele já havia sido censurado publicamente por fazer brincadeiras envolvendo a Justiça e levara uma reprimenda do Presidente do STF: “Cabe ao Presidente governar o país; não é sua função fazer sucessores”.
3    Este Big Brother 10, para uma coisa serviu:  para abrir o diálogo sobre a homossexualidade, sobre gays. Isto é importante, não apenas nos grandes centros urbanos, mas principalmente em todos os grotões da nossa terra onde chega a TV.
Acho que a Inclinação sexual não é uma escolha da pessoa. Ela ocorre “apesar do indivíduo, “Ela o escolhe”, seja lá por genética ou no relacionamento, precoce, na infância, com os pais. Cabe ao mesmo aceitá-la, assumí-la ou não.
No Big Brother vimos dois personagens, aparentemente bem assumidos, que catalisaram as atenções e eram muito bem aceitos como homossexuais pelo grupo. As divergências se davam aparentemente por outras características. Pode dar uma idéia de que estes gays- com características  ostensivamente feminimas-ao   ter  recebido uma aceitação  irrestrita pelo  grupo,  estejam a idicaria um grande avanço na sociedade por inteiro. Lamentavelmente não é bem assim, embora sem dúvida represente um grande progresso.
Não considero o grupo como uma amostragem do grande mundo, aqui de fora, pois foi um grupo selecionado pela TV Globo e não sabemos quais foram os critérios.

4. Deu no National Geografic, Canal 33 da  NET
O gãos-de-bico, variedade selvagem, seriam a salvação da humanidade, devido ao seu alto teor proeico e cujas sementes seriam  resistes á doenças  e ao frio.  Raro, cresce  em solos rochos e secos da Ásia Central. Com a elevação da temperatura da terra, muitas culturas seriam dizimadas, plantas e sementes. Encontra-se armazenado num banco de sementees, no norte da Noruega, no Ártico - o mais importante do mundo - resistente a tudo: à colisão por cometas, a bombas atômicas. 
As sementes são mais importantes que o petróleo.