quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Os sistema políticos-fraudulentos II


         O que está ocorrendo na Casa Civil, o ministério mais importante, situado ao lado do gabinete do Presidente? O que pensar que possa ocorrer nos outros ministérios? Não será um produto inevitável, e previsível, aparelhamento do Serviço Publico, onde de garis a ministros que vivem de desvios e não experimenta qualquer remorso.          
             Não fazem distinção ente o meu e o teu, entre o público e o privado. São capazes de mentir sobre as cosas mais graves e, sobretudo sustentar a mentira face argumente os mais fortes em contrário até fazerem o adversário duvidar de estar certo.          
            São mestres em falsificar, ludibriar, com a maior cara de pau, com total força de convicção. Pelo receio de estarmos sendo injustos, para não sentir remorsos, com receio em acusar, delatar, ou punir, nos paralisamos. Eles não têm a menor compaixão em nos enganar, ludibriar, desmentir, caluniar, nos fazer em entrar alguma fria, em estragar nossas vidas.           
           Estes são os inimigos mortais de imprensa, daquela que insiste em desvndar-lhes o golpismo, o nepotismo, os laranjas, as maracutáias, os superfaturamentos. Acho que estamos frente a Sistemas de Fraudulentos constituídos por Psicopatas. Sem qualquer ideologia acenam à esquerda para conquista-lhes os votos. Mas são financiados por bancos e lhes asseguram os lucros portentoso.     
            Se formos buscar na história, e mesmo no presente, vamos encontrar tipos polêmicos, grandes líderes carismáticos que acobertam todo tipo de ladroeira, de ladrõezinhos a grande corruptos que podem lhes propiciar sustentação política e recursos. Sob seu manto de Pais, Guias, Salvadores da Pátria , se acomoda uma verdadeira corte, a fazer inveja a reis . Estes líderes são os maiores inimigos da imprensa, daquela que revela as falcatruas de seus protegidos.
           Estes sistemas políticos-fraudulentos buscam se perpetuar, elegendo-se ou fazendo eleger homens ou mulheres com eles comprometidos. Estes sistemas têm respaldo popular, nas democracias representati
vas que os avalizam. Tendem a granjear simpatia em todas os setores da sociedade, sobretudo o judiciário
        Estes sistemas não se aguentam por muito tempo, a imprensa xeretando. Assim tendem a censurá-la e até suprimi-la.Tendem à ditaduras populistas idolatradas pelas massas. Lembro-me de Getúlio e de Peron.
  

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Lula e o Rei Sol

Descontinuei temporariamente o Blog  por estar  envolvido de corpo e alma no meu livro infanto-juvenil  “O Tamanduá na Ilha dos Ouriços Gigantes” agora na 2ª revisão. Terá ilustrações de Vinicius Vogel cujos  trabalhos publicados aqui e no Canadá são excelentes.  

LULA E O REI SOL


Lula deu uma inequívoca demonstração de  Cultura, ao declarar que O povo mais pobre não precisa mais de formador de opinião “...” Nós somos a opinião pública“. Isto foi  em recente comício,  se não me engano em Minas  Gerais - ato absolutamente dispensável visto estar no topo das pesquisas de opinião, com sua candidata bombando. 
 Sem dúvida, veio-lhe a cabeça, e não hesitou em parafrasear ,a máxima de um outro Luis - que reinou até 70 anos - Luiz XIV da França, - o Rei Sol - que no auge do absolutismo  cravou esta: “L'Etat c'est mois" ou “O Estado sou eu.” Embora mais humilde, Lula se iguala na sobeba. Usa  “nós “ (Plural majéstico),  querendo dizer “Eu”: "Eu sou a opinião pública”. Como escreve  Zuenir Ventura, que publicou primeiro   a relação ente Lula e  Louis XVI: “Sua Majestade Luiz Inácio, o nosso Rei-Estrela (vermelha), não diria hoje ‘o Estado sou eu’, mas ‘somos nós’ .
 O reinado dos glamorosos dos Luises, acabou no fim do século XVIII, com Luis XVI, marido de Maria Antonieta – a dos Brioches. Eles não foram perdoados pela opinião pública nem pela imprensa da época. Ele, pelos rombos crônicos - também herdados dos Luises precedentes - nas contas  do reino, face às enormes despesas  com os desvarios pessoais; aos custos em manter a corte e seus caprichos; ao  esporte de fazer guerras fúteis. Ela, estrangeira, por escândalos amorosos. Acusados de traição, num gesto tresloucado, ou não, foram condenados à guilhotina.

Era a Revolução Francesa, no fim do século XVIII, com o  fim da Monarquia e o início da República. Nesta esta época ainda éramos Colônia e nossa Monarquia surge mais de vinte anos depois.
Para o horror das cabeças coroadas do velho continente, Luis não conseguiu dar um jeito, recebeu um basta. Sempre há uma primeira vez! Foi decapitado. Matéria Antonieta, seis meses depois.
Lembro-me deque um século depois, por conta de outra  Revolução - a  Russa - o Tzar Nicolau II foi  fuzilados com toda a família.
       A Revolução Francesa abriria novos rumos para a humanidade, implantando os alicerces da democracia moderna.
Ficou uma indagação que persiste até hoje: como lidar com a corrupção que atinge as instituições democráticas, a classe política, o aparelho estatal, os governos, por conta de políticos, dos burocratas, dos governantes sanguessugas, aves- de- rapina do erário nacional. É claro que isto já deveria existir antes, com outra roupagem.
Nenhuma evolução conseguiu livrar-nos deles, nenhuma revolução, nenhuma ditadura - que podea até servir para acobertá-los.