terça-feira, 16 de março de 2010

ENFIN, AQUI...




NOTA: ESTOU COM POBLEMAS PARA EDITAR IMAGENS; TENHO TENTADO, SEM SUCESSO; ESTOU  PROCURANDO  O ByDE  MARCO,  ESPECIALISTA, PARA ME AJUDAR . 




Enfim, estou aqui, sabendo de tantas coisas tristes, e algumas felizes. Estas são pessoais; as outras, por conta deste país e do mundo.


Um motorista de táxi me contou que descontou anos infindáveis para o INSS, para uma APOSENTADORIA de sete salários mínimos. Quando se aposentou, na data certa, passou a receber pouco mais que 700 Reais. Está com advogado, correndo atrás do prejuízo.


Soube, através de uma amiga médica, que nem o Prefeito nem o Governador estão cumprindo as promessas eleitorais na área da saúde. Postos médicos estão fecham por todos os cantos, por falta de médicos que não aceitam trabalhar por pouco mais de mil Reais. Os recém-formados aceitam, mas se demitem, assim que melhoram de situação. Aliás, Saúde, como Educação e Segurança, não são carreiras de Estado - assim não merecem a atenção, nem tratamentos especiais, com vencimentos polpudos.

Médico não mesmo feito para ganhar dinheiro, mas para salvar pessoas, caridosa e altruisticamente. O dinheiro suja o ato médico. Não é assim que as pessoas pensam? E isto não é exclusividade do Brasil. Não sou dos que dizem “só no Brasil acontece isto, ou aquilo”. Estou convencido de que há países onde atrocidades inomináveis acontecem. Temos as nossas: a altíssima mortalidade de jovens por assassinatos e acidentes de trânsito, sobretudo, a  impunidade generalizada e o total descuido com a saúde, a educação e a segurança.


Há coisas graves que acontecem aqui, de dificílima resolução. Então não vai dar para falar que temos medicina quase de 1o mundo (sic Lula). Temos médicos excelentes, medicina de ponta, pesquisas avançadas. A questão é de assistência às massas, fora dos ambientes universitários, ou de excelência. Do Rio de Janeiro, inclusive, para cima a situação é mais grave do que de S. Paulo para baixo, onde pode se encontrar assistência de qualidade razoável.

No Rio de Janeiro, é praticamente impossível conseguir uma cirurgia eletiva – a que não é de urgência. Diga minha empregada que sofre inúteis anos em busca de uma cirurgia para varizes, que o diga. Alegam que há falta de salas e de equipes médicas, mesmo para as urgências.


Dizem que José Serra foi o único que faz alguma coisa pela saúde nos últimos anos. Enquanto ministro, quebrou patentes de remédios para o tratamento de pacientes com HIV positivos e com AIDESS; e a introdução dos medicamentos genéricos - embora o Fernando Henrique tenha  ignorado totalmente os médicos e outras categorias importantes.


O atual ministro da saúde, José Temporão, apesar dos equívocos e erros, parece ser bastante eficiente. Não tivemos mais a gripe suína, e a dengue passou quase desapercebia, sem mortes, neste verão do Rio de Janeiro. Louvores também para os Secretários de Saúde. Isto é muito, muito importante mesmo, ainda mais visto o verão tórrido que vivemos neste ano - e não contarmos ainda com vacinas. A da dengue parece sair em 2 anos

DEU NA MÍDIA


Hipocrisias de Ahmadinejad


O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, chamou de "grande montagem" os atentados terroristas cometidos em 11 de setembro de 2001 em Washington e Nova Iorque, nos quais mais de três mil pessoas morreram. Durante uma reunião com membros do Ministério da Inteligência iraniano, Ahmadinejad explicou que, em sua opinião, o único objetivo era "justificar a guerra contra o terrorismo".


"Os atentados de 11 de setembro fazem parte de uma estratégia de inteligência complexa. Uma grande mentira com a qual se tratava de conseguir um pretexto para lutar contra o terrorismo e que abriu o caminho para o aventureirismo no Afeganistão", afirmou.


Seria preciso talvez ter vivido nos anos trinta para ver o que se passava entre Hitler, de um lado, e Londres e Paris, de outro. Hitler, depois de se armar poderosamente, em poucos anos, foi avançando descaradamente Europa adentro. Avançou sobre Sudetos (França), Tchecoslováquia e Áustria, sempre com motivações bem construídas, mas que não suportavam o menor raciocínio lógico: o fato de existirem minorias étnicas alemãs, em um outro país , não dava direito à Alemanha de anexá-lo, alegando a defesa destas minorias, sem o menor constrangimento.


Em “A Assenção e Queda do 3o Reich”, Upton Sincler comenta que, até às vésperas da guerra, a França vendia alumínio para os aviões de Hitler, que se armava até o pescoço com esta alegação de estar protegendo a Alemanha. Chamberlain, o chanceler francês, ia e vinha de Berlim, cada vez mais com novos tratados de paz, assinados à toa pelos alemães. Nem França nem Inglaterra ousaram enfrentar o rearmamento alemão. A Inglaterra só declarou guerra à Alemanha por se ver obrigada, por conta de um tratado de não agressão com a Polônia, em que uma das partes era obrigada  a declarar guerra, imediatamente, caso a outra fosse invadida por uma 3ª nação. Hitler sabia disso. Consta que forjou uma  invasão polonesa à Alemanha - e em revide entrou Polônia adentro. Assim começa, em 1939, a 2ª Guerra Mundial.  Consta ela a Alemanha  foi vencida graças à intervenção dos Estados Unidos; do contrário, poderíamos estar  comendo acarajé com chucrute.


O jogo político-diplomático depende da confiabilidade das duas partes: se uma dá mostras de querer trapacear, deixa de ser um diálogo para ser uma farsa. Em se tratando de material para a construção de armamentos nucleares, parece  muito grave. Deve haver cuidado do   Brasil, ao afinar o discurso com o Irã, pois pode se tornar conivente com o armamento nuclear daquele país que vem  mostrando um discurso fortemente irracional, debochado e belicista; irresponsável. Depois não adiante  pedir desculpas e alegar que não  viu que no sabia, como uma criança arteira.    

A não ser que tudo isto seja uma farsa criada pela Mídia

 Por ocasião da 2a Guerra havia duas tendências opostas que dividiam os países e dificultavam as tomadas de decisão: os anseios  das  esquerdas de se unirem  a Stalin contra os  alemães; e, pela direita,  a de se unirem a Hitler e avançarem sobre a Rússia.
Do mesmo modo, no Governo Brasileiro,  a esquerda de Marco Aurélio Garcia e  do Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, apostam abertamente  numa união  do Brasil com o Irã.

Não vejo onde interesse à humanidade uma nova nação  nuclear. Só vejo onde interesse o desmantelamento dos arsenais nucleares. Esta  deve ser uma questão complexa que passa por impedir o surgimento de aventureiros.



LULA EM ISRAEL

De 14 a 16 de março de Lula fez a 1ª visita oficial de um Presidente do Brasil a Israel.
No Knesset (Parlamento) Lula foi bombardeado por discursos contra o Irã – discursos veladamente contra a ação condescendente do Brasil. O Chanceler negou que isto ocorreu, mas quem ouviu na televisão, concorda.  No seu discurso, Lula apenas enfatizou a proibição ao uso de armas nucleares que consta na Constituição Brasileira. 

A visita ao túmulo de Teodoro Herzel, fundador do sionismo, em homenagem aos 150 anos de seu nascimento, agendada pelo governo israelense, foi cancelada pelo brasileiro, alegando falta de tempo.  Na verdade, foi para não deflagrar uma crise com elementos anti- sionista, dentro do Governo – ativistas do PT -, e pelo mundo.