Meus amigos
Metendo a colher
no rumoroso e fascinante caso que culminou com um acordo entre Brasil, Irã e a Turquia, faço algumas suposições: o presidente Luiz Inácio LULA da Silva foi estimulado pelo Presidente Obama a uma missão destinada a fracassar. Deu Zebra, ele teve sucesso, dando assim uma saia justas nas potências atõmicas.
Lula andava se oferecendo para ser mediador no Oriente Médio, movido sem dúvida pala ambição, meritória, de encerrar seu mandato entrando para a historia como estadista. Como o principal litígio mundial passa atualmente por Irã e Israel, lá foi ele à luta.
O problema era se aproximar de Ahmadinejad, que andavam berrando pelo mundo á forra que o holocausto não existiu, que pretende destruir Israel, e que se distraindo a executando opositores do regime, pretendendo homossexuais além de manter as mulheres na Idade Média.
O problema era se aproximar de Ahmadinejad, que andavam berrando pelo mundo á forra que o holocausto não existiu, que pretende destruir Israel, e que se distraindo a executando opositores do regime, pretendendo homossexuais além de manter as mulheres na Idade Média.
As sanções têm uma história longa. Iniciaram qundo descobriu-se que o Irã vinha centrifugando urânio havia 18 anos, apesar de ser signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Atômicas da ONU - criado em 1968, destinado a impedir a corrida armamentista e à redução de arsenais nucleares.
O Irã passou a declarar que só centrifugava urânio para fins pacíficos, mas as potências mundiais quiseram saber com detalhes como era seu projeto nuclear, exigindo que paralisasse tudo para sofrer inspeção internacional. O Irã se recusou. A partir de 2008, começaram as sanções, previstas no Trarado. Iam, da proibição em dar visto para pessoas importantes de a hierarquia viajar, à proibição de compra de aviões, congelamento de recursos de empresas e de bancos. Recentemente, o Conselho de Segurança da ONU - que já contava com o apoio da Rússia para as sanções contra o Irã - passou a contar também com o da China. Começaram a discutir uma nova roda de sanções.
O Irã passou a declarar que só centrifugava urânio para fins pacíficos, mas as potências mundiais quiseram saber com detalhes como era seu projeto nuclear, exigindo que paralisasse tudo para sofrer inspeção internacional. O Irã se recusou. A partir de 2008, começaram as sanções, previstas no Trarado. Iam, da proibição em dar visto para pessoas importantes de a hierarquia viajar, à proibição de compra de aviões, congelamento de recursos de empresas e de bancos. Recentemente, o Conselho de Segurança da ONU - que já contava com o apoio da Rússia para as sanções contra o Irã - passou a contar também com o da China. Começaram a discutir uma nova roda de sanções.
Assim, Lula ruma para Teerã. Passa antes pela Rússai e conversa com seu Presidente, com quem participa de uma coletiva de imprensa, pela a TV. Ouve dele que “não tinha a menor confiança no sucesso da missão do Presidente Lula... mas, como o Presidente acredita, também vou acreditar uns 30%”. Lula, por sua vez, declara como uma criança exultante que acredita “ 3 vezes mais, 99%”. Confia na sua experiência de líder sindical.
Incrível, mas não li, nem ouvi, nada referente a este comunicado, importante para se entender o contexto, na nossa imprensa .
Novamente, perplexidade, maior ainda. Um balde de água gelada no Lula?
Tudo deve ter-se passado exatamente como Lula disse, com cartas de incentivo e tudo mais.
Vamos supor que seria bom para Obama uma última iniciativa diplomática - pois tinha muita gente lhe cobrando - mas, só para inglês ver, visto haver perdido toda confiança no Irã. Lula cairia como uma luva. Para prestigiar o amigo - “Este é o Homem”- que estava querendo entrar no circuito internacional, tentou unir o útil ao agradável. Entregou-lhe um acordo que supostamente queria que fosse assinado, um acordo que já fora tentado, meses antes, com a Rússia e a França e rejeitado pelo Irã. E que agora, no momento, com toda a força e o poder alcançados com a adesão da China, seria um estorvo: o acordo que o presidente russo afirmara a Lula que tentar conseguir seria um fracasso.
Se Lula foi dormir sonhando com o prêmio Nobel da Paz, nos braços, acordou no maior sufoco. Isto é o que dá, se meter em briga de cachorro grande.
Se Lula ainda não entendeu o que ocorreu, que ganhando perdeu, quem vai lhe contar o que aconteceu?
Todos estão convencidos, incluindo Rússia e China, de que o Irã está fabricando uma bomba atômica e que poderia processar todo o urânio necessário, em alguns meses. E estão convencidos também de que o Irã não vai colaborar. Menos Lula, ao menos oficialmente.
Tratando-se de bomba atômica, ninguém quer vacilar. O acordo assinado or Lula está servindo para confundir, dividir as opiniões. Para permitir ao Irã de ganhar tempo e serem proteladas as sanções. De certo modo, para tentar desmoralizar a rodada de sanções.
O Washington Post , na 2ª ou 3ª feira, descacetou Obama, responsabilizando sua desastrosa política externa, por tudo o que estava acontecendo, e não Lula.
Quem sofreu com guerras é mais precavido. Quem se lembra da IIª Guerra Mundial recorda que Hitler, após invadir e anexar diversos países europeus, assinou um Tratado de Paz com a Inglaterra e a França. Este tratado foi rompido pela Alemanha, poucos meses depois: alegando um problema banal de fronteira - forjado- , invadiu de surpresa a Polônia, dando início à IIª Guerra.
Talvez Lula esteja dando uma dica , e seria bom ouvir, quando sugere que alguém vá à Teerã dar prosseguir às conversações . Talvez seja a hora, se de fato Ahmadinejad e a patota estiverem muito amedrontados.
Obama, na campanha, tinha outro discurso, mais ameno, conciliador, indicando que se disporia a visitar a antiga Pérsia, para estremecimento dos republicanos. Poderia acataria o conselho do amigo Lula e pagar para ver. Mesmo que não aconteça nada, Obama ganharia pontos no mundo inteiro, assim como quando candidato. Humildade não faz mal a ninguém. Estas viagens podem provocar milagres... Ou não! Poderia ser uma tremenda perda de tempo e um enorme desgaste.
Quem viver, verá!
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