Agora com novo lay-out
Como sempre, o texto não teve revisor.
Lula deve andar muito p. da cara com Obama, se entendeu que o americano o incentivara a tentar fazer um acordo com o Irã, enquanto, secretamente, torcia para que fracassasse; pois já tendo o apoio da China, o acordo teria perdido o valor e seria estrategicamente um estorvo. Um problema muito sério que a mídia nacional não avalia adequadamente.
Tive a confirmação de que o título deste POST “UMA SAIDA HONROSA OU UM IMENSO PESADELO - 2ª Parte” está apropriado, quando li, na coluna do Ilimar Franco, no Globo, a seguinte nota:
O Presidente Lula já não está mais tai irritado com o Presidente Obama por causa do Irã. Lula continua dizendo que ficou na mão, depois de ter trabalhado a partir de sinalização de Obama. Mas sua ira está voltada agora conta a Secretária de Estado Hillary Clenton.
Lula esta convencido que ela, deliberadamente, quis constranger Obama, por isso saio atirando contra o acordo costurado com o Brasil.
Isto tem mais cara de um non sense. Como se o Presidente Lula estivesse preferindo acreditar numa teoria conspiratória, envolvendo a Secretária de Estado em uma intriga palaciana. Assim, na sua cabeça, Lula “protegeria" Obama por não haver assumido sua responsabilidade, no caso, e não teria porque sentir ira do mesmo. Desloca toda a responsabilidade para Hillary, como se fosse uma bruxa, ciumentas, intrigante, invejosa da boa relação dos dois. Logo a Hillary!
- Menos, Lula, menos, não acham?
Apesar de tudo, Lula andou pagando mico para jornalistas , e políticos que parecem querer poupá-lo, cada vez que fala no acordo firmado e depois micado. Pelo menos até agora, visto ter acabado de dar apoio ao Irã, votado a favor dele, junto com a Turquia, e contra os votos dos demais 15 membros do Conselho de Segurança da ONU,na questão das sanções contra a iIrã, construção da bomba atômica iraniana.
Por que? Por motivos insondáveis...! Ou não!
Estará com raiva que por seu plano de paz foi inviabilizado? Vejam só a habilidade dos EUA em produzir inimigos!
Está querendo o voto xiita, muçulmano, árabe? Quem sabe virar ser uma nova liderança? Com que propósitos? Na ONU?
Esta semana li, no Globo, um excelente comentarista escrever que não via nenhum traço de identidade entre o Brasil o Irã, e assim, só entende a aproximação Lula com este país, como um “apaixonamento” . E isto deve ser a dúvida de muita gente; quanto há uma importante identidade em comum: o petróleo do pré-sal.
Há outro ponto de identidade em comum com o mundo árabe - e por extensão muçulmana - e com Ahmadinejad o antiamericanismo no mundo inteiro, e latente em uma facção dominante no PT, sobretudo por conta do braço direito de Lula, Marco Aurélio Garcia, gaúcho, meu contemporâneo, antiamericano de ” nascença” e que diz a todo mudo que “o Irã é demonizado”.
Há alguns meses, chamou-me a atenção uma noticia na imprensa sobre a adesão do Brasil à frente Sul-Sul, s “destinada a fazer frente aos EUA ” [sic] .
O Brasil participa da Cooperação Sul-Sul, como membro da BIRCS (Brasil, Rússia Índia, China e África do Sul) e dos 3, a IBASA, Índia, Brasil e África do Sul, com excelente desempenho econômico.
É interessante ler o este texto que tirei de Tempo Presente -página da URFJ na Internet escrita por Heleno Moreira : “Integração sul-americana: situação atual e perspectivas” - ítem 6 -(*).
“Assim, a despeito de dificuldades, há uma especial oportunidade estratégica, pois o Mercosul (impulso platense) é o ponto de partida da geopolítica para atuar na frente sul-sul (centro mundial de poder), que possibilitará a integração deste bloco com 2 grandes segmentos: Índia – Brasil – África do Sul (IBAS) e com a Cúpula dos Países Árabes. Essa é uma iniciativa que pode, de forma útil, complementar os movimentos políticos em direção à América Andina, o que será uma articulação política muito mais árdua do que parece à primeira vista, pois terá de enfrentar a forte resistência dos EUA".
Nunca me convenci de que a aproximação de Lula com o Irã, teria apenas o motivo alegado de pretender fazer mediações no Oriente Médio, exatamente por este apaixonamento que aparenta pelo Irã.
Ela vem depois de uma bem sucedida ligação entre a antiga Pérsia e a Venezuela - onde o embaixador israelense foi expulso. se pratica, o anti-semitismo. Lula anseia com a entre da Venezuela no Mercosul e mantém relações próximas com Chavez –- e agora com Ahmadinejad. Os dos últimos são contra os Estados Unidos. Agora, podem vir a ser os são os três.
Sempre que penso nestes três, penso na Frente Sul-Sul (centro mundial de poder de poder).
ACHO QUE OS PROPÓSITOS DA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA DEVERIAM SER TRANSPARENTES. CASOS SECRETOS, APROVADAS PELO SENADO.
Lula tem razão quando diz que, por maiores ameaças feitas, os ayatollahs dificilmente se dobrarão as pressões do Conselho de Segurança da ONU. Mas, poderão levar a uma sublevação da população. Como foi, há 10 anos, quando o Xá Reza Pahlevi foi tirado do trono por eles
CONCLUSÁO:
O voto do Brasil, na ONU, favorável ao Irã, pode ter 3 raízes:
1 Frustração face à inviabilização do acordo assinado.
2 Ter sido feito de bobo por Obama de Hillary.
3 Antiamericanismos latentes.
Acho que as três raízes agiram em conjunto, potencializando-se. As duas primeiras podem acabar justificando a 3ª.
Ao ler as sanções promulgadas para o Irã, encontramos uma ausência de coerência com DEMAIS ATITUDES. As sanções não proibem,atômica. Isto pede estar sendo por conta das sanções que foram retiradas por estes países, do conjunto de sansões, quando do espanto pela assinatura do Irã ao acordo.
Alguns analistas políticos acham que as sanções foram prejudicadas. Vaticinam que, uma vez perdido a seu poder, graças à intervenção brasileira, a iniciativa passa pra de Israel. Leia-se, iniciativa militar.
E foi noticiado que a Arábia Saudita liberou seu espaço aéreo para aviões israelenses!
Infelizmente para todos.
Quem viver verá!
* www.tempopresente_org - Integração sul-americana situação atual e perspectivas.mht
http://www.tempopresente.org/index.php?option=com_content&task=view&id=4473&Itemid=147.