Cada vez mais, a nova geração parece estar muito interessando pelo Carnaval, visto a participação maciça em blocos e o numero crescente dos mesmos nos últimos anos. Eu gosto de ver quando um fenômeno social contraria a tendência previstas e é ultrapassado em muito pela tendência oposta, inesperadamente. Seria ótimo se esta juventude contrariasse também as tendências políticas corriqueiras e correntes e desse uma guinada em direção ao mais proveitoso e ao ético.
Vejam só o recente escândalo em Brasília! O descaramento do Governador Arruda dizendo que a todo aquele dinheiro foi gasto na compra de panetones. Tripudiou sobre todos nós.
Em outros tempos, seria possível atribuir isto a vícios da direita, dos Democratas. Agora é impossível, depois do escândalo gigantesco do mensalão, envolvendo-a maciçamente a esquerda, o PT, o governo Lula, ele próprio, seu filho, e enviando para o limbo da política nomes poderoso do chamado grupo duro do governo, sobrando apenas 5 a 6 figuras importantes.
E agora, a descobertas pela Polícia Federal de relatórios que listam mais de 4.000 cargos de confiança de Distrito Federal indicados por membros do Governo, de Deputados Federais, de aliados, de amigos; sendo que apenas novecentos e poucos “deveriam continuar” ou seja, são necessários para a máquina funcionar. Pressupõe-se que os demais façam parte de um fabuloso cabide de empregos.
Se pensarmos que isto ocorre em outros Estados e no Governo Federal - que vem contratando aceleradamente pessoas, contra todos os avisos de risco de aumento da despesa e de inflação - entendemos os minguados recursos para investimentos: tudo pago, sobram 15%, enquanto em outros países, como o Canadá, sobram de 25 a 30 %. No lugar de movimentar a economia do País, criando empregos, criam-se fantásticos cabides de emprego para favorecer amigos que ganhem para não fazer nada, mas são importantíssimos na hora das eleições. Ameaçados de perder os cargos, caso a oposição vença, serão cativos eleitores do Presidente.O que interessa é o poder e não a saúde da Nação.
O Carnaval dura uns poucos dias, mas o Vale Tudo da corrupção na política dura o ano inteiro.
É triste ler que o Marco Aurélio Garcia, braço direito do Lula, escreveu um discurso para ser lido no próximo Congresso Nacional do PT e que está sendo considerado por muitos como muito radical, capaz de afugentar os capitais, assustar a classe média, etc. Entre as metas Marco Aurélio quer o fortalecimento dos Bancos Estatais, uma Reforma Agrária baseada na agricultura familiar, controle da imprensa e do Corpo Diplomático pelo Itamaraty, algo mais ou menos assim.
Outro dia vi, na TV da Câmara, que nas próximas certidões de nascimento constarão um número imenso. Eu vi quando a repórter da TV mostrou a certidão e o número. Não é brincadeira. Parece que entrará no nome dos pais. Não sei porque associei imediatamente aos números marcados nos pulsos dos judeus, homossexuais, ciganos e outros, na Alemanha nazista. Seremos todos marcados também?
Acrescentando a isto a simpatia escancarada do Marco Aurélio pelo Chavez da Venezuela, e pelo iraniano - cujo nome sempre esqueço-, que recentemente visitou o Brasil recentemente, e outros mais, me parece que ele está ardendo de vontade de fazer um Brasil socialista. Só pode ser, no esperado Governo Dilma. Ao menos uma ditadura com o virtuoso nome de socialista. A expressão "socialista" serve para tudo, para dizer que se interessam pelo povo, para seduzir os sonhadores, até para justificar ditaduras. Nazismo tem a ver com Nacional Socialismo. O nome União Soviética, URSS, era União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
No PT havia o sonho de de 20 anos no poder e não deve ter perdoado a imprensa por ter entornado seu caldo logo no 1º ano do Governo Lula, com o escândalo envolvendo o José Dirceu.
O sonho do Marco Aurélio parece ser de um regime onde não haja denúncias de corrupção - denúncia alguma - , como as que jogaram também no limbo o todo poderoso e famoso núcleo duro do inicio do Governo do Lula. Sobrou apenas Marco Aurélio e mais 4 ou 5. O importante é o poder, o Reich dos não sei quantos anos.
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